Introdução

Seja bem-vindo à primeira Edição Crítico-genética Virtual do livro Histórias da meia-noite, de Machado de Assis!

Este é o resultado da dissertação de mestrado intitulada "Por uma edição crítico-genética virtual do livro Histórias da meia-noite, de Machado de Assis", da pesquisadora Flávia Barretto Corrêa Catita , realizada com o apoio da Fapesp, no programa de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), no período de agosto de 2011 a fevereiro de 2014, sob orientação do Prof. Dr. Hélio de Seixas Guimarães.

Uma edição crítico-genética pretende oferecer um texto confiável e fidedigno mais próximo da última intenção do autor, ao mesmo tempo em que procura reconstituir os movimentos de criação do texto.

Os contos que compõe a coletânea Histórias da meia-noite (1873) foram todos primeiramente publicados no períodico Jornal das Famílias entre 1870 e 1873 e, ao reuní-los em livro, Machado de Assis realiza várias alterações nos textos; entre elas, mudança de títulos, parágrafos, adições, omissões etc.

O nosso projeto pretende oferecer ao leitor os originais digitalizados de cada uma das versões (jornal e livro), um cotejo que mostre o percurso genético dos contos e uma edição atualizada tendo por base a última edição em vida do autor (o livro Histórias da meia-noite, de 1873).

Para tanto, os seis contos que aparecem do lado esquerdo da tela foram divididos em quatro opções: Versão do Jornal, Versão do Livro, Cotejo e Versão Final. Ao clicar sobre cada uma delas, você poderá ler na própria tela do seu navegador o texto escolhido, ou se preferir, pode baixar o anexo em seu computador.

Para facilitar a leitura e a compreensão das alterações, escolhemos marcar, no cotejo, as omissões de uma versão para outra com a cor vermelha e fonte menor. As adições serão representadas pela cor azul e fonte sans-serif. Notas sobre o percurso genético ou alguma alteração que gere comentários relevantes serão incluídas nas margens dos contos.

A disponibilização dos periódicos digitalizados foi possível graças a projetos que ganham força na área de digitalização de acervos e abertura ao público geral. Os contos "Aurora sem dia" e "A parasita azul" foram retirados do site da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro. Os outros quatro contos foram retirados do site da Hemeroteca Digital Brasileira da Fundação Biblioteca Nacional.

A primeira edição do livro Histórias da meia-noite foi retirada do site da Brasiliana, da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Em caso de dificuldade de visualização, também foi consultada uma edição em CD-ROM oferecida pelo IEB - Instituto de Estudos Brasileiros.

Um dos nossos maiores esforços foi no sentido de permitir buscas de palavras nos documentos digitalizados, assim, você pode digitar o atalho crtl+f e procurar a palavra que deseja com um índice razoável de acerto. Lembre-se que os originais do jornal e do livro estão com a ortografia própria da época, portanto, o campo de busca deve ser preenchido de acordo com as regras de escrita do século 19.

Se tiver alguma dúvida ou sugestão, envie um e-mail para: flavia.correa@usp.br